domingo, 13 de dezembro de 2009

Uma árdua missão: aprender a confiar e esperar em Deus

Temos a eterna mania de ser deus. Queremos sempre resolver tudo como achamos que deve ser resolvido. Jamais nos lembramos de que Deus é o único capaz de orientar,cuidar,resolver e solucionar todas as coisas.
Pra mim, os últimos dias têm sido muito difíceis. Difíceis não por problemas ou dificuldades do dia a dia. A complicação maior tem sido aprender a confiar no Senhor. Sinto-me triste e angustiada quando percebo que ainda estou insegura, nervosa, ansiosa, impulsiva e imediatista. Esses são sinônimos do meu IMENSO grau de menosprezo da Soberania de Deus.
Se eu simplesmente descansasse nos braços aconchegantes e tranquilizantes de meu Pai,tudo estaria bem melhor. Sou extremamente desconfiada de tudo e todos. E isso tem sido ruim em relação a Deus. Preciso crer todos os dias, em cada amanhecer, que o Senhor cuida de mim. Mais do que isso, Ele me ama. Ele me planejou, pensou em cada parte do meu ser...Ele não me deixaria na mão.
Penso que sei o que é melhor pra mim. Errada mais uma vez. Somente o Senhor, soberano e rei, sabe o que de fato é melhor para o meu coração em cada momento de minha vida. Não devo acelerar a ocorrência natural e divina dos acontecimentos de minha trajetória aqui na terra.
Meu profundo desejo é que Deus continue falando ao meu coração. Preciso somente dEle em minha vida e que essa afirmação de fato se torne uma verdade latente em meu viver diariamente! Que eu consiga viver desprendida de qualquer ameaça, insegurança ao meu redor. Que eu me lembre SEMPRE das promessas do Senhor sobre mim...dos seus planos que são perfeitos.
“ Eu sei que tudo podes, meu amado. Nenhum dos teus planos é frustrado...ainda que com perdas e com dor eu sempre seguirei a Ti, Senhor...os teus caminhos posso não entender Senhor, mas sei que tudo é visando o meu crescer...se lutas e tribulações eu tenho que passar te peço forças pra continuar...”
Desejo poder abrir minha boca e, sinceramente, com todo o meu coração expressar o quanto dependo do Senhor. Não quero levantar as mãos por levantar se minha vida diária não expressa adoração ao Senhor...não pretendo fingir que sou uma cristã se quando minha fé é provada eu vacilo...tem misericórdia de mim, Senhor.
Ajuda-me Pai a entender o teu tempo, a tua vontade...me perdoa, Senhor por todas as inúmeras vezes que quis ser o deus de minha vida.Conheces o meu coração...sei que me sondas...Orienta-me Senhor em tudo.

Obrigada pela fidelidade, apesar de mim.
Letícia ;)

sábado, 5 de dezembro de 2009

Livros

O mídia sem máscara sugeriu uma lista de livros que "nenhum leitor bem informado" pode deixar de ler.
Aí vaí minha personal list que quero ganhar de natal =D :

* Aboliçao Do Homem, A . Autor: LEWIS, C. S.Editora: WMF MARTINS FONTESAssunto: FILOSOFIA

* Brasil Que Deu Certo, O
Autor: NASSER, JOSE MONIREditora: TRIADEAssunto: ECONOMIA NACIONAL

*Cabra Vadia, A
Autor: RODRIGUES, NELSONEditora: AGIRAssunto: LITERATURA BRASILEIRA - CONTOS E CRÔNICAS

*Como Vencer Um Debate Sem Precisar Ter Razao
Em 38 Estratagemas (dialetica Eristica)
Conceito do Leitor: Autor: SCHOPENHAUER, ARTHUREditora: TOPBOOKSAssunto: FILOSOFIA

*Compreender A Escola De Hoje
O Currículo Oculto Da Escolaridade Obrigatória
Autor: GATTO, JOHN TAYLOREditora: PORTO EDITORAAssunto: PEDAGOGIA

*CONTRA O BRASIL (em PORTUGUES) (2006) MAINARDI, DIOGO RECORDLITERATURA BRASILEIRA - CONTOS E CRÔNICAS

*CONTRA O CONSENSO - ENSAIOS E RESENHAS (em PORTUGUES) (2005) AZEVEDO, REINALDO BARRACUDALITERATURA BRASILEIRA-TEORIA E CRITICA LITERARIA


ver mais em: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/home/tags/busca.asp?palavrarapida=msm%20indica&tipo_pesq=tag&limpa=1&parceiro=OJIGXP

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Manhã Literária =}



Os melhores anos de nossas vidas...
...sem dúvida...

...são aqueles...



...que vivemos na escola!



8ª série [ Mpb]



7º ano A [poesias: Vinícius de Moraes, Patativa do Assaré, Cecília Meireles...]





6º ano A [ roteiristas, diretores,atores e atrizes incríveis!]




Uma parte de mim...

Fim de ano agitadíssimooooo!
Eles já sabem inglês ;)

Lindinhos ^^


Lindinhos (2) ^^

Turma da tia Ray




1º ano lindo!



Parte do 6º ano B ;)


29.11.09

Formatura Educator -2009


"São tantas memórias felizes...



...são tantas antigas canções...

...é a vida mostrando as raízes...




...é o amor iluminando os corações...



...foi aqui que eu descobri que a vida é feita de bondade e luz nos corações!!!!"










"E o que vai ficar na fotografia...




...são os laços invisíveis que havia..."

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ciranda de Pedra

Aproveitando uma pequena folga vespertina pra comentar sobre o livro: "Ciranda de Pedra" de Lygia Fagundes Telles que acabo de ler =]

O primeiro romance de Lygia, datado de 1954, conta a história de Virgínia. Uma menina que morava com sua mãe [adúltera] e seu até então 'padrasto'. Enquanto isso, suas duas irmãs, Otávia e Bruna, moravam com seu 'pai' [ o marido traído].
Virgínia cresceu sendo aquela garotinha insegura, de unhas roídas e que olhava sempre para o chão com medo da reação de tudo e todos.
Durante todo o romance, Virgínia convive com a expectativa de ver Conrado [ vizinho de seu pai e irmãs], por quem nutre amor e admiração profundos. Considera sua vida medíocre e vê em suas irmãs e 'pai' o que sempre quis ser e ter.
As irmãs odiavam a mãe porque traiu o pai com o 'Tio Daniel', e sempre que Virgínia ia para a fazenda voltava com todo rancor e amargura do tio, que afinal de contas, tomara-a dos braços de seu pai. Ela sentia por ' Tio Daniel' um certo carinho, mas quando lembrava de que ele tinha separado sua família, voltava a sentir muita raiva do mesmo.
Virgínia se sentia assim: como que fora da ciranda, do grupo, da roda, da família.
Passa-se o tempo. E com ele, Virgínia descobre toda a verdade. Era filha do tio Daniel. Era fruto de uma união ilícita. Ele nunca lhe contara a verdade e nem sua mãe. A mãe, enferma durante todo o livro, logo morrera. O tio que tanto amava e cuidava da mãe, se suicida assim que dona Laura falece. Somente depois que 'tio' e mãe morrem é que ela descobre tudo.
A vida não foi fácil. Diferente das irmãs, marcada pela dor, pelo desprezo e pela agonia da solidão, Virgínia é um retrato da complexa identidade feminina.
Depois de um bom tempo longe da 'família', Virgínia retorna. Tudo agora é diferente. Suas irmãs estavam casadas [ bom lembrar que Otávia casou com o grande amor de sua vida, Conrado e Bruna com Afonso] e Letícia, irmã de Conrado, era a única solteira. Dessa vez tudo estava diferente. Virgínia por ter uma melhor aparência começa a ser bruscamente envolvida na ciranda...agora, Afonso (esposo de Bruna) a deseja, Rogério (amante de Bruna) também a convida pra sair...Conrado?Sempre muito discreto...nunca esboçou nenhum anseio ou desejo...e ele que ela tanto queria...ah, Letícia?!A irmã de Conrado?! Também se apaixonou por Virgínia e a protagonista experimenta participar da ciranda e acaba ficando frustrada porque o seu coração era de Conrado, o impotente.
O livro acaba com Virgínia decidindo por uma longa viagem. Uma viagem que dessa vez não teria volta. Ela, sozinha, decidiu esquecer todo o seu passado de dor. Não deseja mais ciranda, irmãs, jardins...lembrara-se sempre do que sua mãe dizia em seus momentos de alucinação: " um dia um besouro caiu de costas. E besouro que cai de costas não se levanta nunca mais."

Um lugar para andar e voar

Música liiiinda!


Vilarejo

Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão

Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mães
Paraíso se mudou para lá

Por cima das casas cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonhos semeando o mundo real

Toda gente cabe lá
Palestina Shangri-lá
vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa

Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar

Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E esta canção

Tem um verdadeiro amor
Para quando você for...

Marisa Monte

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Prantoespumaespantoventopressentimentodramatristesozinhodistanteaventura errante

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes