sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Manhã Literária =}



Os melhores anos de nossas vidas...
...sem dúvida...

...são aqueles...



...que vivemos na escola!



8ª série [ Mpb]



7º ano A [poesias: Vinícius de Moraes, Patativa do Assaré, Cecília Meireles...]





6º ano A [ roteiristas, diretores,atores e atrizes incríveis!]




Uma parte de mim...

Fim de ano agitadíssimooooo!
Eles já sabem inglês ;)

Lindinhos ^^


Lindinhos (2) ^^

Turma da tia Ray




1º ano lindo!



Parte do 6º ano B ;)


29.11.09

Formatura Educator -2009


"São tantas memórias felizes...



...são tantas antigas canções...

...é a vida mostrando as raízes...




...é o amor iluminando os corações...



...foi aqui que eu descobri que a vida é feita de bondade e luz nos corações!!!!"










"E o que vai ficar na fotografia...




...são os laços invisíveis que havia..."

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ciranda de Pedra

Aproveitando uma pequena folga vespertina pra comentar sobre o livro: "Ciranda de Pedra" de Lygia Fagundes Telles que acabo de ler =]

O primeiro romance de Lygia, datado de 1954, conta a história de Virgínia. Uma menina que morava com sua mãe [adúltera] e seu até então 'padrasto'. Enquanto isso, suas duas irmãs, Otávia e Bruna, moravam com seu 'pai' [ o marido traído].
Virgínia cresceu sendo aquela garotinha insegura, de unhas roídas e que olhava sempre para o chão com medo da reação de tudo e todos.
Durante todo o romance, Virgínia convive com a expectativa de ver Conrado [ vizinho de seu pai e irmãs], por quem nutre amor e admiração profundos. Considera sua vida medíocre e vê em suas irmãs e 'pai' o que sempre quis ser e ter.
As irmãs odiavam a mãe porque traiu o pai com o 'Tio Daniel', e sempre que Virgínia ia para a fazenda voltava com todo rancor e amargura do tio, que afinal de contas, tomara-a dos braços de seu pai. Ela sentia por ' Tio Daniel' um certo carinho, mas quando lembrava de que ele tinha separado sua família, voltava a sentir muita raiva do mesmo.
Virgínia se sentia assim: como que fora da ciranda, do grupo, da roda, da família.
Passa-se o tempo. E com ele, Virgínia descobre toda a verdade. Era filha do tio Daniel. Era fruto de uma união ilícita. Ele nunca lhe contara a verdade e nem sua mãe. A mãe, enferma durante todo o livro, logo morrera. O tio que tanto amava e cuidava da mãe, se suicida assim que dona Laura falece. Somente depois que 'tio' e mãe morrem é que ela descobre tudo.
A vida não foi fácil. Diferente das irmãs, marcada pela dor, pelo desprezo e pela agonia da solidão, Virgínia é um retrato da complexa identidade feminina.
Depois de um bom tempo longe da 'família', Virgínia retorna. Tudo agora é diferente. Suas irmãs estavam casadas [ bom lembrar que Otávia casou com o grande amor de sua vida, Conrado e Bruna com Afonso] e Letícia, irmã de Conrado, era a única solteira. Dessa vez tudo estava diferente. Virgínia por ter uma melhor aparência começa a ser bruscamente envolvida na ciranda...agora, Afonso (esposo de Bruna) a deseja, Rogério (amante de Bruna) também a convida pra sair...Conrado?Sempre muito discreto...nunca esboçou nenhum anseio ou desejo...e ele que ela tanto queria...ah, Letícia?!A irmã de Conrado?! Também se apaixonou por Virgínia e a protagonista experimenta participar da ciranda e acaba ficando frustrada porque o seu coração era de Conrado, o impotente.
O livro acaba com Virgínia decidindo por uma longa viagem. Uma viagem que dessa vez não teria volta. Ela, sozinha, decidiu esquecer todo o seu passado de dor. Não deseja mais ciranda, irmãs, jardins...lembrara-se sempre do que sua mãe dizia em seus momentos de alucinação: " um dia um besouro caiu de costas. E besouro que cai de costas não se levanta nunca mais."

Um lugar para andar e voar

Música liiiinda!


Vilarejo

Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão

Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mães
Paraíso se mudou para lá

Por cima das casas cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonhos semeando o mundo real

Toda gente cabe lá
Palestina Shangri-lá
vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa

Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar

Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E esta canção

Tem um verdadeiro amor
Para quando você for...

Marisa Monte

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Prantoespumaespantoventopressentimentodramatristesozinhodistanteaventura errante

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes

terça-feira, 12 de maio de 2009

Assessor de Imprensa é jornalista?


Esse questionamento tem sido o cerne de muitas discussões entre jornalistas. Afinal de contas, assessor é ou não é jornalista? Entendemos como assessor de imprensa o profissional que é responsável por cuidar da imagem de uma empresa e zelar em prol de sua integridade. Para zelar e cuidar dessa imagem o assessor precisa e deve ser capaz de ressaltar os aspectos positivos e amenizar os pontos negativos da empresa. Uma assessoria trabalha para a instituição e em função da mesma. Assim, por mais transparente que pretenda ser, uma assessoria sempre será limitada do ponto de vista jornalístico: ela nunca poderá revelar aqueles fatos que denigrem a imagem da empresa; somente aqueles que a exaltam.


Tecnicamente um assessor, com uma boa formação e experiência, é um jornalista sim. Ele agrega em si todas as características de um bom jornalista: bem informado, dinâmico, comunicativo, tem um bom texto e consegue se relacionar muito bem com o próximo. Quando utilizei a palavra “limitada” à tarefa de uma assessoria, me referi ao ponto de vista do conteúdo: a assessoria fala sobre aquilo que convém à sua empresa, aquilo que é bom para a instituição. Mas podemos levar a discussão adiante. E as redações de jornais?Do ponto de vista do conteúdo elas também não são limitadas?Os “jornalistas” das redações (que se auto-intitulam com todas as letras e em alto e bom som) também trabalham para uma empresa; eles são mesmo fidedignos ao público e aos seus compromissos de nunca faltarem com a verdade, à plena verdade dos fatos?

Duarte afirma que: “O que se opõe a um interesse particular é [ na verdade] outro interesse particular.” Assim, temos que as próprias redações e sistemas de comunicação possuem seus interesses particulares. Percebemos então que o cerne das discussões jornalísticas não reside em ser ou não ser jornalista; antes, o principal diz respeito [à falta de] compromisso que devasta e assola jornalistas. Empresa, redação ou assessoria...não importa o veículo de comunicação, profissionais que têm um pacto com a verdade, esses sim são jornalistas e com todas as letras.